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A produção própria, individual e coletiva, de eletricidade para consumo próprio é, cada vez mais, uma opção a considerar pelos consumidores, devido às vantagens: ambientais e económicas. Portugal é um dos países europeus que reúne melhores condições para explorar as energias renováveis, principalmente a energia com fonte solar fotovoltaica.
Num período de transição energética e em que os preços da energia nos mercados grossistas, devido à conjuntura internacional, estão altos, esta solução começa a atrair atenção. Neste artigo, explicamos o que são os condomínios solares, como funcionam e as suas vantagens.
Uma comunidade solar é uma instalação de energia, constituída por painéis fotovoltaicos, que é construída e gerida por um coletivo de pessoas/empresas que aderiu voluntariamente - pode pertencer ao mesmo condomínio, edifício ou parque industrial -, e que investiu num projeto comum de produção de energia.
As comunidades solares podem ter diversas dimensões, desde pequenas instalações a grandes quintas com vários painéis solares. Ao contrário dos parques solares tradicionais, que exigem um grande investimento e são geridos por um único proprietário (pode ser um consórcio), as comunidades solares podem ser construídas por um grupo maior de indivíduos, coletivos ou particulares, e a gestão é, também ela, coletiva.
Redução de emissões. Não menos importante é a vantagem ambiental, na medida em que os condomínios solares produzem energia 100% renovável. Por conseguinte, reúnem todos os ingredientes da economia colaborativa e da eficiência energética.
Os painéis fotovoltaicos transformam a energia solar em eletricidade.
Possibilidade da eletricidade ser armazenada em baterias, normalmente ligadas à rede elétrica.
A eletricidade gerada e armazenada é, posteriormente, utilizada pelo condomínio.
O excedente energético gerado poderá ser vendido à empresa prestadora de serviço.
Existem vários tipos de painéis solares, sendo que a melhor instalação dependerá de vários fatores, tais como:
Para a criação de uma comunidade solar, existem alguns requisitos que deverão ser salvaguardados antes de iniciar o projeto.
Não é possível fazer um cálculo da rentabilidade de uma comunidade solar sem ter informação sobre a potência da instalação, do investimento inicial e das necessidades energéticas do coletivo.
Não obstante, e apesar de os condomínios solares exigirem um maior investimento inicial do que os painéis solares individuais, também atingem economias de escala, o que permite uma maior poupança mensal na fatura e, em alguns casos, um excedente energético que depois se traduz numa compensação económica.
Como referimos, é importante um estudo prévio que permita verificar o custo e o retorno, tanto na poupança mensal, como no excedente energético.
Perguntas frequentes
Caso a instalação seja numa parte comum do edifício, será necessário formalizar um pedido ao administrador do condomínio. Este, por seu turno, deverá convocar uma assembleia de condóminos e submeter a decisão ao grupo.
Sim, a autorização do condomínio é necessária para a utilização de um espaço comum. Porém, um terraço ou uma varanda (caso tenha espaço suficiente) poderá ser uma solução para começar a produzir a própria energia, desde que a sua colocação não interfira com a fachada ou outros elementos técnicos da habitação. Antes, deverá estudar se de facto compensa em termos de investimento e retorno, uma vez que estes espaços têm, por norma, piores condições de rentabilidade energética.
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