Existem certos conceitos que só nos suscitam interesse quando necessitamos deles. Ou melhor, quando estão correlacionados com algum objetivo que tenhamos. Por exemplo, se estamos interessados em tornar a nossa casa mais eficiente em termos energéticos, melhorando o isolamento térmico, a condutividade térmica deverá entrar na equação.
Neste artigo, vamos explicar-lhe tudo sobre a condutividade térmica e garantimos que depois deste artigo terá toda a informação necessária para tomar as melhores decisões, no que respeita aos materiais a utilizar nas diferentes divisões da sua casa e, consequentemente, poupar na energia, complementando a seleção de um Plano de Eletricidade e Gás à medida das suas necessidades.
De forma básica, quando falamos de condutividade térmica, referimos a capacidade que um certo tipo de material possui para conduzir calor. A condutividade térmica de um material é, assim, uma medida utilizada para determinar a capacidade que um certo material tem para suportar calor. Desta forma, é natural que exista uma menor transferência de calor em materiais com uma taxa mais baixa de condutividade térmica comparativamente àqueles em que a taxa de condutividade é maior. A título de exemplo, os metais são muito mais eficientes na condução de calor do que os materiais isolantes.
Numa definição mais técnica, podemos considerar que a condutividade térmica se carateriza pela facilidade de transferência de calor, ou seja, de condução de calor por parte dos materiais. Assim, um isolamento térmico depende deste conceito, sendo expresso pelo Coeficiente de Condutibilidade Térmica (CCT), ou seja, pela quantidade de calor que passa num m2 de superfície do material, quando este possui uma espessura de 1m, submetido a uma diferença de temperatura de 1 grau entre as suas faces. Quanto menor o coeficiente maior a capacidade de isolamento térmico superior.
Esta taxa serve, pois, para perceber que materiais têm melhores desempenhos energéticos ou para isolar alguma zona específica. Visto que diferentes materiais acabam por ter diferentes taxas de condutividade, é natural que existam materiais específicos para desempenhar trabalhos de condução energética.
A relação da condutividade térmica com a temperatura é bastante importante e acaba por ter um grande impacto na escolha de materiais. Se um determinado metal tiver uma taxa de condutividade térmica mais alta, é mais utilizado para aplicações onde é necessário dissipar o calor mais facilmente. Assim, por outro lado, se estiver a trabalhar com outro material com uma taxa de condutividade térmica menor, vai utilizá-lo para aplicações onde seja necessário um isolamento térmico melhor.
Desta forma, perceber a taxa de condutividade térmica de cada material é muito importante para calcular o impacto da temperatura na sua casa. Assim já sabe, se precisa de dissipar calor o melhor é optar por materiais com uma taxa de condutividade térmica maior, enquanto se o seu propósito passa pela necessidade de materiais isolantes o melhor será escolher um material que tenha uma taxa de condutividade menor.
A eficiência energética é preponderante para poupar energia, incide sobre o consumo consciente e racional da energia. Por outras palavras, refere-se à concretização de um mesmo objetivo, mas com um menor uso de energia. Uma das premissas-chave para conseguir a eficiência energética é o isolamento térmico, que pode ser conseguido com recurso a materiais com baixa condutividade térmica, como é o caso do plástico, da esferovite, da cortiça, entre outros. Estes materiais, devido à sua baixa condutividade térmica, impedem que as temperaturas do exterior alterem as temperaturas do interior, o que quer dizer que poderá manter a habitação à temperatura ideal, sem exigir em demasia de um sistema de aquecimento e, consequentemente, de mais consumo de energia.
Se está numa fase de construção ou de remodelação da sua habitação é importante perceber como pode colocar a condutividade térmica dos materiais ao seu serviço para obter uma maior poupança energética e de custos. Para isolar, tanto paredes como tetos, ou mesmo outras áreas da sua habitação, opte sempre por matérias que tenham uma condução térmica muito reduzida. Desta forma, está a deixar o calor fora de casa, ao mesmo tempo que poupa energia e mantém a sua casa mais fresca. Se precisa de manter quente uma área ou precisa de passar calor por uma longa zona, evitando as trocas de calor entre o interior e o exterior opte por materiais com uma condutividade térmica reduzida, tais como a madeira, a cortiça, a madeira, o vidro, a fibra de vidro e lã de vidro, o poliuretano, a esferovite, a cerâmica, entre outros.
Assim, acaba por rentabilizar os benefícios de cada material em prol da poupança de energia, ganhando na eficiência da sua casa, mas também na redução de custos na fatura mensal de energia.