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transição energética

Transição energética das empresas: como iniciar a transformação

A transição energética irrompeu o espectro mediático e político a uma velocidade a que já ninguém é indiferente. Em 2015, todos os países alcançaram um acordo histórico para combater as alterações climáticas, o designado Acordo de Paris. A implementação deste acordo requer uma transição energética para um modelo mais sustentável, baseado na economia circular, na eficiência energética, na integração de energias renováveis, na utilização de combustíveis renováveis e na eletrificação da economia.

Desta forma, todos os stakeholders têm um papel importante nesta meta global, sendo que as empresas não são indiferentes. A sustentabilidade energética tem, obrigatoriamente, que entrar no léxico quotidiano dos negócios e ser encarada como uma oportunidade para reduzir os custos, posicionar a empresa em relação à concorrência e envolver todos os Colaboradores, Clientes e Parceiros nesta jornada.

O processo de transição energética, principalmente para as empresas com cadeias produtivas intensas e grandes cadeias de valor, é complexo e envolve vários aspetos. Neste artigo, procuramos, de uma forma sucinta, deixar algumas recomendações e práticas que poderão ser implementadas pelas empresas, de maneira a reduzirem a pegada carbónica. Mas antes, comecemos pela pergunta mais importante.

O que é a transição energética?

A transição energética diz respeito às mudanças estruturais nas matrizes energéticas. Está correlacionada não apenas com a consciencialização sobre a geração e consumo de energias renováveis, alterando as fontes de produção de energia para energias com baixo teor de carbono, mas também reforça a importância sobre a gestão e consumo de recursos existentes no planeta.

A transição energética não se limita à mudança de energias com origem fóssil para energias com origem renovável, é toda uma mudança de paradigma, em que as novas soluções tecnológicas terão um papel fundamental. A transição energética deverá ser gradual e inclusiva, quer isto dizer que não deve gerar novas formas de pobreza e desigualdade, deverá significar um progresso e não um retrocesso geracional.

Formas de impulsionar a transição energética nas empresas

Como referimos, a transição energética requer um posicionamento diferente, não apenas uma mudança na geração e consumo de energia, mas também uma mudança de mentalidades e de formas de atuação.

Para começar, as empresas devem procurar calcular a sua pegada de carbono, de maneira a identificar as fontes de emissões de gases com efeito de estufa e procurar diminuí-las através de ações concretas.

Partilhamos algumas esferas de atuação que poderão ajudar a sua empresa no processo de transição energética:

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1. Introduzir a economia colaborativa

A circulação de pessoas e bens dentro das grandes cidades é um dos principais desafios para as cidades sustentáveis do futuro. Por conseguinte, todos os stakeholders deverão concentraram os seus esforços no desenvolvimento de serviços que promovam a mobilidade sustentável e reduzam o congestionamento, o tráfego e melhorem a qualidade do ar  nos centros das cidades.

Mas a economia colaborativa não está apenas relacionada com o transporte, também existe no consumo, na produção de energia, nas finanças e no conhecimento. Esta forma de pensar e atuar poderá ajudar a sua empresa não apenas a reduzir custos, mas também a reduzir recursos, uma vez que poderá, por exemplo, partilhar espaços ou equipamentos.

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2. Implementar a economia circular

O objetivo da economia circular, de uma forma muito sintética, é reduzir ou substituir o consumo que tem um maior impacte negativo no meio ambiente. Em termos de desenvolvimento económico, é também vantajosa porque permite poupar em matérias-primas e custos energéticos.

A implementação de uma economia mais circular nas empresas dependerá sempre da atividade das mesmas. Utilizando o exemplo da Repsol, a economia circular é um dos eixos preponderantes para o caminho da neutralidade carbónica, sendo que toda a atividade industrial assenta nesta premissa: as matérias-primas são reutilizadas para darem vida a novos produtos ou mesmo para servirem de energia para a produção de outros.

A aplicação dos três princípios básicos da economia circular (reduzir, reutilizar e reciclar) ajuda a prolongar o ciclo de vida dos produtos e a estabelecer um modelo de consumo responsável com menores emissões e mais eficiente. 

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3. Promover a eficiência energética

A eficiência energética é essencial para reduzir o consumo de energia sem perder o desempenho e o conforto necessários no dia a dia, tanto das empresas como dos particulares. Além disso, graças a ela, podemos ser mais sustentáveis porque reduzimos as emissões de CO2 e outros gases com efeito de estufa para a atmosfera.

O investimento em medidas para melhorar a eficiência energética tem efeitos positivos em várias áreas:

  • Poupança de energia e custos. A utilização de menos recursos energéticos para realizar uma atividade permite poupar energia. Além disso, menos gastos energéticos traduzem-se em contas de energia mais baixas.
  • Redução da pegada de carbono. A eficiência energética reduz as emissões de gases com efeito de estufa. Ao utilizar a energia de forma responsável, são consumidos menos recursos, o que ajuda a reduzir a pegada de carbono.
  • Estímulo da economia local. A eficiência energética permite-nos otimizar a utilização dos recursos naturais e criar uma economia mais local. Por exemplo, se a sua empresa adquirir produtos locais já está a contribuir para a transição energética, uma vez que reduz os custos associados à deslocação dos produtos.
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4. Acelerar a mobilidade inteligente

Nem todas as empresas têm as mesmas necessidades de mobilidade, nem as mesmas cadeias logísticas, porém a introdução de uma mobilidade mais inteligente e eficaz em termos energéticos é fundamental para todas elas. Desde a deslocações dos Colaboradores para o trabalho, até às entregas de mercadoria, é possível tornar a mobilidade mais sustentável.

A mobilidade inteligente não passa, apenas, pela mobilidade elétrica, até porque a eletrificação ainda não é uma realidade para muitos setores como a aviação ou o transporte de mercadorias. Por exemplo, a mobilidade inteligente das empresas começa logo na promoção e criação de condições para os seus Colaboradores usufruírem da economia colaborativa, seja através de transporte público ou outro tipo de transporte privado.

Naquelas empresas que assentam parte da sua atividade no transporte de bens ou mercadorias, é importante procurar fontes de energia mais eficientes, como, por exemplo, o autogás, o gás natural veicular, os biocombustíveis e no futuro o hidrogénio renovável.

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5. Produzir a própria energia renovável

A mudança de paradigma também está no processo de geração de energia, onde as empresas podem ser, elas próprios, produtoras de energia, independentemente a sua atividade principal

Atualmente, existem várias soluções para as empresas produzirem a sua própria energia e cada vez maiores apoios públicos para a concretização de medidas que promovam a adoção de hábitos de consumo e de equipamentos mais eficientes.

São muitas as formas para a sua empresa ser parte integrante da transição energética, muitas as esferas de atuação que permitirão a descarbonização e sustentabilidade do planeta.

A Repsol, como principal fornecedor de multienergias das Península Ibérica, continuará a fornecer aos seus Clientes, particulares ou profissionais, soluções energéticas que contribuem para o desenvolvimento sustentável da sociedade, ao mesmo tempo que segue o seu caminho de liderança na transição energética rumo ao seu compromisso de neutralidade carbónica em 2050.