Repsol incorporou mais de 112.000 m3 de biocombustíveis em 2023

Mutienergética impulsiona a sustentabilidade, através da redução de 290 mil toneladas de CO₂, mais 10% do que em 2022.
Os combustíveis renováveis têm diversas origens, na sua maioria provenientes de economia circular, ferramenta-chave no programa de transição energética da Repsol.
2023 marca o reforço do posicionamento na transição energética criteriosa e inclusiva, nomeadamente com o início da comercialização de combustível 100% renovável.
A empresa pretende produzir 2 milhões de toneladas de combustíveis com baixo teor de carbono até 2030.

A Repsol terminou 2023 com mais de 112.000 m3 de biocombustíveis incorporados nos combustíveis líquidos rodoviários da marca em Portugal, um aumento de 11% em comparação com 2022, o que reflete o impacto do início da comercialização de combustível 100% renovável no país. Esta incorporação permitiu reduzir cerca de 290 quilotoneladas de CO₂ no setor da mobilidade e continuar a contribuir para a descarbonização do transporte rodoviário nacional.

Ao longo do último ano, a Repsol caminhou a passos largos rumo a uma maior sustentabilidade, destacando-se pela introdução do combustível 100% renovável. Trata-se de um biocombustível avançado, produzido a partir de resíduos orgânicos, que apresenta zero emissões líquidas durante a sua utilização. Esta conquista representa não apenas um marco na procura por fontes mais sustentáveis de energia, mas também uma solução proeminente para descarbonizar, especialmente, o setor de transporte pesado.

Este tipo de combustíveis desempenha um papel crucial na transição energética, especialmente em setores de mobilidade nos quais a eletrificação se revela mais desafiadora. A introdução destas soluções inovadoras tem possibilitado uma redução significativa das emissões, capitalizando a eficiência dessas alternativas, o conhecimento prévio acumulado e a infraestrutura já existente. Este compromisso da Repsol em adotar práticas mais sustentáveis reflete uma visão ambientalmente responsável, como também contribui para impulsionar positivamente o desenvolvimento sustentável nos diferentes segmentos da indústria. A empresa fecha o ano com 15 estações de serviço de abastecimento desta solução de combustível, em Portugal: Alcochete, Antuã, Vila Nova de Gaia, Vila Nova da Rainha, Grândola A e B, 2.ª Circular Aeroporto N-S, 2.ª Circular Benfica Estádio, Canal Caveira, Coina, Ermesinde, São João da Batalha, Condeixa, Santa Iria da Azóia e Padrão Moreira. Entre julho e dezembro, foram poupadas mais de 840 toneladas de emissões de CO2 e sedimentando o compromisso da Repsol para tornar o planeta mais sustentável e menos poluído.

“Os combustíveis 100% renováveis, representam uma alternativa tangível para os portugueses, oferecendo um contributo efetivo e imediato no combate às alterações climáticas”, afirma Armando Oliveira, Administrador-delegado da Repsol Portuguesa.

Neste contexto, o Laboratório Repsol do Terminal de Líquidos da Banática tem tido um papel crescente na introdução de combustíveis renováveis no mercado nacional. Com um percurso de mais de 100 anos, esta unidade destaca-se pela incorporação de biocombustíveis que se diferenciam dos combustíveis convencionais devido à utilização de resíduos - óleos alimentares usados, gorduras animais, resíduos florestais e alimentares, entre outros. De recordar, que a companhia está a construir, em Espanha, nas suas instalações em Cartagena, Região de Múrcia, a primeira fábrica de produção de biocombustíveis avançados, que permitirão a produção de 250 mil toneladas anuais de combustíveis a partir de resíduos. A construção deverá estar concluída nos próximos meses.

No Plano Estratégico 2021-2025 da Repsol, apresentado em novembro de 2020, emerge a orientação da empresa em direção a uma abordagem de multienergia e à progressiva redução das emissões. “Na Repsol estamos a caminhar para um futuro cada vez mais sustentável. Trabalhamos incessantemente para estabelecer um modelo que integre todas as tecnologias de descarbonização, baseado na melhoria da eficiência, no aumento da sua capacidade de produção de eletricidade renovável, na produção de combustíveis renováveis, no desenvolvimento de novas soluções para os clientes, na economia circular e na promoção de projetos de vanguarda para reduzir a pegada de carbono da indústria”, remata Armando Oliveira.

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